Entendendo os usuários utilizando Pixar Storytelling

Bruna Andrade
3 min readAug 2, 2021

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Essa técnica, baseada no formato de narrativa da empresa Pixar, é extremamente relevante ao contarmos uma história cuja narrativa incentive o engajamento de toda a equipe do projeto, pois auxilia no entendimento de para quem estamos criando um produto, quais são os hábitos e necessidades dessas pessoas, como o produto pode gerar valor e qual deve ser a visão de futuro almejada.

Abaixo, seguem as personas e suas histórias identificadas com base em pesquisas.

Usuário 1 — Viajante experiente:

Era uma vez a Larissa, 35 anos, arquiteta, casada e tem como hobby favorito viajar, tanto sozinha quanto com o seu parceiro. Antes da pandemia, chegavam a viajar cerca de 6 vezes ao ano.

Todos os dias ela assiste a alguns dos seus vlogs favoritos de viagens e dedica-se a tarefas do seu curso de inglês, pois além de viajar dentro do Brasil, tem vontade de conhecer novos países.

Um certo dia, depois de alguns meses sem viajar devido ao avanço da pandemia, resolve planejar uma viagem para algum local próximo, diferente dos últimos destinos, tomando alguns cuidados especiais.

Por causa disso inicia suas buscas na internet e um planejamento detalhado do seu dia a dia na viagem. Apesar do enorme tempo gasto em diferentes sites filtrando as melhores opções de destinos com os melhores preços e, no cenário atual, mais seguros, se sente mais confortável dessa forma devido à flexibilidade e praticidade de planejar por conta própria.

Por causa disso compartilha suas planilhas de planejamento com o seu parceiro para que analisem em conjunto a melhor distribuição da viagem ao longo dos dias, além de definir quais transportes utilizarão e os tempos de deslocamento.

Até que finalmente finaliza as compras e se sente um tanto quanto entusiasmada e também apreensiva, afinal de contas, sente saudade de viajar, mas sabe que o cenário é instável e, para lidar com isso, buscou se precaver de diversas maneiras.

Usuário 2 — Viajante inexperiente:

Era uma vez a Amanda, 28 anos, analista de TI, mora sozinha e ama estar com seus amigos, ler bons livros e assistir séries.

Todos os dias acorda cedo para trabalhar e, desde o início da pandemia, vem fazendo home office e não tem contato com os seus colegas a alguns meses.

Um certo dia ela percebeu que estava se sentindo muito ansiosa por estar isolada há tantos meses e cogitou a possibilidade de fazer uma viagem para algum local tranquilo, com uma amiga que estava passando pela mesma situação.

Por causa disso, ela entrou em contato com a agência de turismo de sua cidade, por não ter experiência em viajar sozinha, e informou suas preferências de destino, deixando a cargo da agência a definição das melhores condições de viagem e contando com o apoio da mesma em caso de imprevistos.

Por causa disso, optou por arcar com os preços mais altos cobrados pela agência e lidar com roteiros um pouco mais engessados, mas que para ela valiam a pena devido ao auxílio recebido e sensação de maior segurança.

Até que finalmente a viagem ocorreu e, apesar de alguns contratempos quanto à comunicação com a agência, ficou contente com a experiência completa e se sentiu segura quanto aos protocolos de higiene seguidos pelos estabelecimentos que frequentou.

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